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Crise na Cacau Show: o alerta que nenhuma empresa pode ignorar

Nos últimos dias, a Cacau Show, uma das maiores redes de chocolates do Brasil, viu sua reputação ser colocada à prova. O que começou como um conjunto de denúncias isoladas rapidamente se transformou em uma crise empresarial com ampla repercussão nacional.


As acusações envolvem práticas internas polêmicas, como rituais corporativos supostamente conduzidos pelo próprio CEO, Alexandre Costa, além de alegações de assédio moral, gordofobia e homofobia. Os relatos partem de ex-funcionários e franqueados, que também denunciam a cobrança de taxas inesperadas — como a chamada “taxa do cacau” — e a falta de suporte da franqueadora.


A resposta da empresa, até agora, tem sido considerada genérica e pouco eficaz. Enquanto a crise avança nas redes sociais e na imprensa, a marca ainda não apresentou um plano de ação concreto ou uma liderança visível no gerenciamento da situação.


Por que isso importa para a sua empresa?


Porque nenhuma marca está imune a uma crise de reputação. E quando uma crise chega, o tempo de reação é curto — e as consequências, duradouras.


Não se trata apenas de marcas gigantes. Basta um erro de conduta, um post mal interpretado ou uma falha no atendimento para que sua empresa vá parar no trending topics e nas manchetes dos jornais. Se a sua organização não está preparada para lidar com uma crise, ela está vulnerável.


O que diferencia empresas que superam crises daquelas que afundam?



Empresas despreparadas:

  • Demoram a se pronunciar e perdem o controle da narrativa.

  • Colocam advogados como porta-vozes e transmitem frieza.

  • Veem clientes, talentos e contratos importantes indo embora.


Empresas preparadas:

  • Antecipam riscos com mapeamentos e planos de contingência.

  • Têm porta-vozes treinados, empáticos e confiáveis.

  • Sabem o que fazer nas primeiras 3 horas — e fazem.


Lições de gestão de crise a partir do caso Cacau Show


Embora o caso ainda esteja em curso, alguns aprendizados já se impõem com clareza para qualquer líder corporativo atento:


1. Crie uma cultura organizacional saudável

Ambientes tóxicos ou desrespeitosos não ficam mais entre quatro paredes. Hoje, qualquer funcionário pode (e vai) expor práticas abusivas. Cultura importa e é visível.


2. Comunique-se com transparência e agilidade

O silêncio institucional é um dos maiores erros em momentos de crise. Se a sua empresa não fala, alguém fala por ela e nem sempre com a verdade.


3. Tenha um plano de gestão de crise pronto

Crises não podem ser improvisadas. Um plano eficaz define ações, responsabilidades, mensagens-chave e canais de resposta. Tempo é reputação.


4. Treine porta-vozes e equipes para agir sob pressão

O que se fala, e como se fala, nos primeiros momentos de crise pode decidir o rumo da situação. Invista em media training e simulações reais.


5. Fortaleça seus pilares de compliance e governança

Revisar contratos, alinhar expectativas com franqueados, garantir práticas éticas em todos os níveis: esses detalhes fazem a diferença antes da crise estourar.


Gestão de crise empresarial não é luxo. É proteção.


O caso da Cacau Show deixa um recado claro: se uma marca consolidada, com forte apelo emocional no mercado, pode ver sua reputação ameaçada em poucos dias, imagine o impacto em empresas menores ou menos estruturadas.


A boa notícia? Crises podem ser evitadas, mitigadas e até transformadas em oportunidades — desde que haja preparação.


Previna antes que aconteça


Se sua empresa ainda não tem um plano de gestão de crise, este é o momento de agir.

Conheça o programa Gestão de Crise Prática: um treinamento completo para preparar líderes, equipes e porta-vozes para enfrentar qualquer situação com clareza, rapidez e confiança.


Porque a pior crise é sempre aquela para a qual ninguém se preparou.



 
 
 

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