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Você ainda teria coragem de voar com a VoePass?



Essa é a pergunta que muitos se fizeram após o acidente em Vinhedo. A tragédia não abalou apenas a confiança dos passageiros - como ocorre normalmente após um acidente aéreo - mas também trouxe à tona uma série de denúncias e problemas que, até então, estavam escondidos. Manutenção inadequada, falhas de segurança, relatos de funcionários sobre a falta de condições adequadas de trabalho... até palito de fósforo prendendo botão de painel foi denunciado. De repente, tudo veio à luz.


E isso é uma aula sobre reputação.


A reputação de uma empresa é um dos seus ativos mais valiosos, mas também um dos mais frágeis. Pode levar anos, até décadas, para construir uma imagem sólida e confiável. Mas apenas um instante para destruí-la. 


Quando a crise chega, ela não vem sozinha. Ela traz consigo os "esqueletos no armário", aquelas questões que as empresas preferem manter longe dos holofotes. Do procurador que cuspiu em uma funcionária do cinema descobriu-se que ele devia 22 mil de IPTU. O empresário que "não contrata esquerdista" também devia imposto. Na empresa responsável pelo apagão cibernético surgiram as dúvidas sobre a fragilidade de suas finanças.


No caso da VoePass, a crise revelou uma série de problemas estruturais que estavam ocultos. A empresa, que antes passava despercebida por muitos, de repente se viu no centro de uma tempestade de denúncias. E o impacto na reputação? Devastador.


Quando a confiança é abalada, a reputação sofre um golpe quase mortal. Os clientes começam a questionar: "Será que posso confiar?". E uma vez que essas perguntas começam a surgir, reconquistar a confiança perdida é uma tarefa monumental.


Para empresas, a lição é clara: a reputação deve ser protegida a todo custo. Isso significa garantir que os processos internos sejam sólidos, que a transparência seja uma prioridade e que a segurança dos clientes nunca seja colocada em segundo plano. Quando a manutenção de aviões, por exemplo, é feita de maneira precária, as consequências vão muito além dos danos materiais. Elas atingem diretamente a percepção pública e podem selar o destino de uma empresa. Se um avião, por exemplo, cair em função de uma fatalidade, a percepção pública sobre a reputação da empresa não sofre tantos danos.


As crises têm uma característica implacável: sempre trazem à tona aquilo que estava escondido. E, na era das redes sociais, onde tudo se espalha em questão de segundos, o risco é ainda maior. Não há mais espaço para segredos, para práticas duvidosas ou para negligência. O que uma empresa faz longe dos olhos do público, cedo ou tarde, será revelado.


Portanto, a pergunta inicial – "Você ainda teria coragem de voar com a VoePass?" – não é apenas sobre um voo. É sobre reputação e a forma como as empresas gerenciam as crises. Porque, no fim das contas, a reputação é o que realmente mantém uma empresa no ar.



 
 
 

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